Maternidada; experiência e exercício. (5)

Uma das questões das mais sérias na experiência da maternidade se refere ao aborto em seus mais variados acontecimentos, naturais ou provocados. Em qualquer do dois, o certo é que uma parte da mulher é retirada dela e com isso parte dela morre com o que saiu dela. Compreender a profundidade psicofísica na mulher é muito importante, tanto para ela, quanto para os demais que vivem ao ser redor.

Um coisa precisa ficar bem clara para esta mulher, não vai conseguir “superar”, entender, realinhar ou reajustar sua vida SOZINHA. É preciso acompanhamento especializado com quem faz terapia alternativa, ou seja, É PRECISO “TERAPIZAR” O ASSUNTO. Lembrando que vai tirar de dentro de sim um bebê morto.

Algumas mulheres VIVEM abortos – naturais ou não – e NUNCA mais se recuperam da experiência em maior ou menos grau. Vai ocorrer, depressão, tristeza e desesperança. O mundo acaba de tal modo em sua vida que, mais das vezes, acaba “morrendo” com o bebê. O aborto é uma vivência, não simplesmente uma ocorrência.

Ainda que tenha tomado a decisão de realizar o aborto usando de suas razões (quaisquer que sejam elas – o que aqui não se discute), mais dia ou menos dia restará um sentimento de CULPA. Pode demorar um pouco mais para uma ou outra, mas sempre virá o sentimento de culpa por NÃO TER SIDO MÃE. Com isso inicia-se um processo de autopunição. A terapia alternativa sistêmica trabalha com isso.

Quem já não ouviu falar que depois de um aborto o relacionamento acabou ou veio o divórcio? O fato é que a mulher que abortou começa a DESCONSTRUIR sua existência. Ela acaba com a relação onde ocorreu o aborto e SEM NEM MESMO PERCEBER que isso é resultado daquilo.

Outra situação que ocorre no mundo profissional é que a pessoa não prospera mais, permanecendo estagnada ou alternando altos e baixos – os altos não sobem aos níveis do tempo de prosperidade. Isso se assemelha ao aborto, pois quando as coisas estão caminhando para um bom final, vem a baixa. Acaba.

E por fim, e que se tenha muita consciência disso, FICA UM ALERTA DA TERAPIA ALTERNATIVA, aparecem as doenças nos ÓRGÃOS FEMININOS, como o útero, ovário e mamas. Estas questões clínicas, geralmente, terminam em retirada, já que, “SE NÃO SERVEM PARA GERAR FILHOS, NÃO PRECISA-SE DELES”.

Está é uma questão que precisa ser resolvida o mais breve possível, justamente para evitar a retirada e permitir que, uma vez trabalhada pela terapia alternativa sistêmica familiar, a mulher não tenha medo de engravidar novamente.