Muitas clientes me perguntam por que, embora casadas há muitos anos, com filhos (e netos), sentem que, de certa forma, não estão felizes. Igualmente, clientes em relacionamentos recentes dizem que não conseguem “entrar” totalmente na relação. E tem mais, clientes que nem mesmo querem experimentar uma relação.
A terapia alternativa – saúde mental – tem como resposta para todas, de modo geral, que o feminino está fragilizado e é por isso que não está com a saúde mental/emocional adequada para SER ADULTA e SAUDÁVEL para a relação. Contudo é sempre bom deixar claro que cada caso é um caso, e que cada uma tem suas particularidades para tal sentimento. Parte da resposta está na dinâmica familiar sistêmica do feminino na família, desde o período de gestação até pouco mais de 5 anos. Outra parte vem dos “conselhos” ou “desabafos” que a menina ou a jovem, ou a “maior de idade”, andou escutando no ambiente feminino de sua família, em especial.
Primeiro vamos tratar do momento em que este feminino esteve como feto na barriga de sua mãe. As dinâmicas sistêmicas pelas quais passou a gestante foram importantes para, desde lá, deixarem marcas emocionais. A investigação, durante as sessões, passa por identificar a qualidade desta gestação bem como o “passado” da gestante com relação aos antepassados, ou seja, a sua mãe, avó e antepassados. E mesmo que a mulher de hoje não saiba informar, a análise corporal e de caráter e a constelação sistêmica familiar, o desenho sistêmico e as âncoras de solo, ferramentas da terapia alternativa, trarão as informações necessários para a superação daquele momento.
Depois disso passamos ao momento em que a menina começou a ouvir coisas referente aos homens e “o que e o como” a mulher deveria ser e se comportar para ser “independente”. Cada qual certamente terá um exemplo, contudo, geralmente ouviu que: “tenha uma profissão, fique rica e não DEPENDA de homem algum”.
Mais à frente, quando em idade de cursar faculdade e na possibilidade de encontrar um namorado pode ter ouvido que “homem nenhum presta”. “homem é tudo igual”. E se esse tudo igual, na sua realidade emocional, tiver uma relação com a vida que o pai levava, aí é que tudo fica muito mais fragilizado, já que a referência paterna justifica o que andou ouvindo.
O fato é que se trata de um somatório, onde parte da construção emocional deste feminino é que se feche num mundo próprio e independente. De outra soma é a contrução do emocional que afasta o masculino colocando-o SEMPRE sob suspeita.
Como pode uma mulher entrar numa relação quando o seu emocional é MATERIALMENTE constituído por tudo isso? Por isso é que o feminino fragilizado não se casa.
Deste modo, a jovem que ouviu tudo isso se antecipa e não quer uma relação. A mulher adulta entra e sai de relacionamentos porque estes chegam no ponto em que àquelas COISAS OUVIDAS disparam o gatilho para o “CAI FORA” – mesmo que na REALIDADE o homem seja íntegro e apto para o casamento. Por fim, as mulheres que se casaram e tiveram um BOM casamento, por conta daquelas coisas que ouviram PERMANECEM duvidando que pudessem estar e serem felizes.
É por tudo isso que a terapia alternariva, como integrante da saúde mental – tem a qualificação necessária pra ajudar a mulher com o seu feminino fragilizado a compreender as dinâmicas sistêmicas que a fragilizaram de modo a superar e seguir para uma vida ADULTA e SAUDÁVEL de modo a viver plenamente uma relação a dois frutífera e longeva.
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