Emoção que a razão desconhece.

Parte do processo de RACIONALIZAÇÃO do ser humano foi fazer com que este tirasse os olhos do alto, deixando de olhar para Deus, e olhasse para si mesmo, dizendo que na sua capacidade de PENSAR encontraria todas as respostas para VIVER e encontrar a FELICIDADE. Deste modo, tirou do CORAÇÃO o que lhe é próprio, sua capacidade emocional de sentir o AMOR; dando à “RATIO DECIDENDI” todo o poder de resolver o que e como fazer.

De modo muito simples, como se isso fosse simples assim, tirou o ser humano de sua relação com o TRANSCENDENTE, colococando dentro dele uma relação IMANENTE. Assim, o ser humano estabeleceu uma religiosidade INTIMISTA, elaborando uma IMAGEM, uma FIGURA, uma ILUSTRAÇÃO de um “deus” que lhe fosse apropriado.

Tudo isso faz muita diferença HOJE, porque na ânsia de PENSAR – racionalizar – todas as questões, o sentimento, a emoção, a vibração pela vida, a libido impulsionadora da existência fica, cada vez mais, fragilizada pelo “resolver” mediante o método científico, ou seja, tudo PRECISA ter uma razão para poder ser realizado. A emoção está com os dias contados?

A terapia alternativa, ramo da saúde mental, vem trabalhando com isso a muito tempo, pois essa situação vem trazendo complicações emocionais e físicas para muitas pessoas. O fato de enterrar o sentimento para evitar SOFRER e se FRUSTRAR faz com que o corpo fique doente. E mais que isso, a saúde mental está ficando abalada ao ponto de levar as pessoas ao desespero. Como o corpo carrega os SENTIDOS, é exatamente por SENTIR que ele reage negativamente (fica doente) quando não se expressa em sua plenitude.

O que agora trago vai para o campo das relações interpessoais na sua dinãmica homem/mulher. Voltanto acima, rapidinho, parte daquele processo foi, também, exasperar demasiadamente o EU posto que, um última análise, o indivíduo é quem resolve o que é melhor para si. E daí se acrescenta mais um problema, a pessoa vem sendo ILUDIDA de que pode viver só, mas por outro lado, é de sua essência o ato relacional. Deste modo aparece o dilema, sou um EU satisfeito, contudo “desejo” um outro comigo. Ora, esse desejo é emoção, não racionalização. Em acréscimo, começa a pensar que esse outro PODE – antecipando a angustia e desenvolvendo ansiedade – vir a atrapalhar o desenvolvimento do EU acomodado em si mesmo. Eis o dilema existêncial do relacionamento, EU ou NÓS?

O fato é que hoje, em especial as mulheres, vem buscando uma nova maneira de pensar o seu feminino, com destaque para o materno, pois a essência do ser mãe GRITA em suas entranhas. A mulher REALIZADA em sua plenitude é mesmo aquela que gera vida e amamenta seu bebê. Para isso necessita de um Homem, não somente para a geração desta vida, sobremaneira para acolher, proteger e cuidar da família e da casa. O homem não tem medo de enfrentar, está é com medo de perder.

Por tudo isso é que não adianta ficar pensando se a vida VALE A PENA OU NÃO, o que importa é VIVER a vida, deixando o coração resolver o que precisa ser resolvido. Importante, viver o prazer não é viver. Viver é plenitude transcendente.

A terapia alternativa – na sua dimensão da saúde mental, SABE como devolver à mulher a capacidade de sentir-se novamente ligada aos céus, olhos voltados para DEUS e, assim, com FÉ seguir.