Sempre vou insistir que as leituras que farão estão relacionadas à terapia alternativa como ramo da saúde mental, pois é necessário isso para entender as dinâmicas por trás das doenças. Estamos bastante acostumados a compreender as doenças a partir de si mesmas e sob a ótica da medicina medicamentosa. Por isso é que a visão do médico e os remédios que prescreve dão a impressão de que o problema foi resolvido. Não é bem assim. Certas questões são da competência da saúde mental
Por trás da doença está a pessoa do doente e é nele e com ele que estão tanto as perguntas quanto as respostas para a solução de sua doença. O fato é que nas dinâmicas da vida da pessoa estão os traumas que precisam ser solucionados pelo adulto de hoje. Explico: certamente todas as pessoas passam, na infância, por traumas emocionais, em especial com os pais, mais destacadamente com a mãe – na gestação, amamentação e cuidados. Contudo a criança não tem a capacidade de compreender (racionalmente se possa dizer) o que está acontecento, mas isso não a impede de SENTIR o que está ocorrendo. E é esse sentir que deixa uma MARCA que fica guardada. Também é preciso que se saiba que este GUARDAR é uma forma de PROTEÇÃO pois a criança não tem como suportar a situação naquele momento. Mais, quando então atinge a idade adulta esses traumas voltam a incomodar exatamente para serem compreendidos, elaborados e resolvidos. E isso é NECESSÁRIO para o BEM da pessoa adulta de modo que tenha SAÚDE FÍSICA E MENTAL.
Dito isso a epilepsia se apresenta como uma situação que simula quase que uma morte, ou seja, a pessoa “está morrendo”. Por isso que a terapia alternativa vai investigar, durante a sessão, “que morte é essa que está acontecendo por lá?”. As dinâmicas a serem pesquisadas é se ocorreu alguma morte na família com a qual esta pessoa está se identificando. Alguma morte na família que ninguém quer comentar. Geralmente, diga-se, são mortes trágicas (acidentes), violentas como assassinatos ou suicídio. Enfim, mortes que a família quer ESQUECER e não pode ser comentada.
O que é importante é que isso não fica oculto no sistema familiar e ALGUÉM precisa mostrar (com o ataque epilético) o que ESTÃO QUERENDO ESCONDER.
MESMO que a pessoa não tenha está informação a terapia alternativa, por meio do DESENHO SISTÊMICO tem todas as condições para que isso seja PERCEBIDO. E mais, com a elaboração dos desenhos necessários tais mortes são VISTAS e ajustadas.
Enfim, o EPILÉTICO está mostrando uma dinâmica que a família não quer ver, havia escondido ou até mesmo nem sabia que havia ocorrido pois pode estar vindo de gerações anteriores. Tudo isso escondido em uma dinâmica de segredo.
Assim e por tudo isso é que a medicina medicamentosa não VAI RESOLVER o que de fato precisa ser resolvido. Isto é da competência da terapia alternativa que trabalha com questões que vão além da ciência médica.
É um trabalho diretamente ligado à SAÚDE MENTAL nos seus meandros emocionais, comportamentais e das relações interpessoais.