Síndrome do Pânico: fobia e medo, do que e porquê.

A síndrome do pânico é uma fobia com alguns sintomas que podem ser observados como o disparar do coração e aumento da transpiração. Estas são reações vegetativas de modo que a pessoa acometida por ela vive uma situação tal que as vezes, entra em “chilique” , dá “um estalo”, onde se diz que entrou em PÂNICO.

A terapia alternativa, como um ramo da atividade que cuida da saúde mental, sempre terá sua visão terapeutica voltada para a pessoa em seus sistemas (familiares e sociais) para encontrar as raízes desta síndrome. Isto porque, este pânico se relaciona a “um algo que traz uma ameaça, contudo não se sabe exatamente o que é”. O fato é que não se trata de uma ameaça clara, uma ameaça efetiva.

Todas as pessoas possuem o sistema límbico onde se localiza a amígdala cerebral que é o LUGAR onde ficam guardados todos os traumas. Lugar este que não se tem acesso por meios ordinários, ou seja, não há uma capacidade voluntária de acessar este lugar. Uma informação que possa ajudar é que este sistema PROTEGE a criança de muitos sofrimentos traumáticos típicos de sua idade, deixando-os “escondidos” para que não sofra demasiadamente. Contudo, eles estão lá e mais dia, menos dia precisarão ser resolvidos.

A síndrome do pânico está diretamente relacionado a este sistema. Isto porque uma cena, uma ocasião fortuita, um simples gatilho (audio-visual, por exemplo) PODE DISPARAR UM TRAUMA e diante desta situação a pessoa VOLTA àquela situação de sua infância revivendo NO AGORA tudo aquilo que lá atrás vivenciou. A terapia alternativa tem as técnicas certas para ajudar a pessoa a superar tal síndrome exatamente porque sabe onde estão as perguntas e respostas para a solução do problema. O que está acontecendo agora já aconteceu na infância.

E qual é a FOBIA em si mesma? Como compreender o que está acontecendo? É preciso compreender a carga emocional que está sendo colocada, naquele momento, sobre o fato ocorrido que desencadeou toda a situação. O que importa é que aquele FATO ganhou uma carga emocional enorme, beirando o absurdo.

O mais importante é compreender que são medos específicos de alguma área da infância e é lá que a terapia alternativa investiga para trazer, juntamente com a pessoa, a solução. E importante também exclarecer que é NECESSÁRIO fazer o tratamento já que, como se trata de traumas de infância, não pode conviver com isso sendo uma pessoa adulta. E mais, ser ADULTO é ter comportamento de adulto e saúde mental de adulto, com o que não pode SE PERMITIR ter comportamento de criança em momentos tais que, por exemplo, precisa tomar DECISÕES que envolvem pessoas que dependem dela e, em especial, as consequências podem ser definitivas.

A síndrome do pânico é uma realidade sim, já que está relacionada a traumas de infância. Contudo precisa ser tratada para que não seja um meio de fugir das responsabilidades de adulto.

.