Bordelaine: viver na linha divisória entre a neurose e a psicose.

Bordelaine – o viver na linha da borda – é vista pela terapia alternativa, dentro da saúde mental, como o viver na linha divisória entre a neurose e a psicose. A pessoa está ora em de um lado, ora de outro nesta gangorra emocional.

Em breve resumo para o entendimento rápido do que seja uma e outra. A neurose é cararterizada por fazer com que a pessoa tenha muitos pensamentos esquisitos, contudo ela consegue ficar na realidade – ficar com os pés no chão. Já a psicose a pessoa perde a noção da realidade.

Deste modo, a bordelaine é justamente este transitar entre uma e outra, oscilando constantemente dentro destas duas dinâmicas. Sempre está no limite, com o que o resultado é que está CONFUSA. De onde vem esta confusão?

É aí que entra a terapia alternativa, olhando sempre para o doente de modo a investigar as possíveis causas – raízes – que desencadearam tal situação. Por primeiro é necessário vasculhar a relação desta pessoa com os pais para verificar se o casal tinha uma relação de adultos ou, por outro lado, uma grande divisão entre eles. Se ocorreu esta divisão entre o casal, essa dinâmica foi a raiz do trauma onde se instalou a DIVISÃO dentro da pessoa. Na infância das pessoas é que ocorrem os traumas.

Uma observação é necessária aqui pois pode até não ter ocorrido a divisão do casal manifestada como brigas, pode somente ter sido uma falta de AJUSTE DO COMO NÓS VAMOS FAZER em relação aos cuidados e comportamentos da criança. Os pais não decidem como fazer, a mãe faz de um jeito, o pai de outro e é nessa dinâmica que a criança fica dividida. Outro detalhe é que a “discussão” sobre o que fazer se dá na PRESENÇA da criança como que ela fica assistindo isso e ASSIMILANDO A SEU MODO toda aquela cena.

Importante também mencionar que é da função paterna determinar limites. É próprio do pai.

Para evitar uma oposição velada a este ponto do assunto aqui abordado – função paterna – é bom lembrar que a abordagem diz respeito a terapia alternativa em sua especialidade de sistemas familiares funcionais, ou seja, estudos de comportamentos e trabalhos práticos determinaram as funções paternas e maternas. É natural, funciona desde os primórdios da civilização. É muito simples, os pais são pais, os filhos são filhos e cada um no seu lugar pode FACILITAR – e muito – o caminhar de todos para uma vida de adultos saudáveis.