A primeira impressão que se tem quando o assunto é bronquite é a FALTA DE AR. A terapia alternativa trabalha com a percepção certa do ar, pois se trata mais da dificuldade de POR O AR PARA FORA, do que a dificuldade de inspirar, ou seja, colocar o ar para dentro. Por conta disso é que se deve vasculhar com o doente, o que o está impedindo de colocar o ar para fora. Qual a barreira que impede que isso aconteça naturalmente.
É preciso começar pela procura, junto ao doente, dentro de seu sistema familiar e, em especial, na relação de QUEM cuida dele com excesso de cuidado, inconscientemente as vezes, quem é que está tão prócimo que impede o ar de sair. A partir daí começa-se a encontrar a resposta para a doença.
Antes de seguir, é sempre bom lembrar, que para a terapia alternativa o FOCO é o doente e não a doença propriamente dita, pois é nele e nas suas dinâmicas sistêmicas familiares – em especial – que se encontra a raíz do problema.
Voltanto, QUEM ESTÁ PERTO DEMAIS? A primeira pessoa que fornece os cuidados necessários para a criança é a mãe. O excesso de cuidado deve ser evitado. O fato é que a criança não tem “força” necessária para IMPOR LIMITE adequado para poder respirar. Como não se trata de força física, é por conta disso que o bronquite aparece.
Toda doença é um sinal de alerta para chamar a atenção para o problema. Agora, o fato de se solucionar o problema, não quer dizer que resolveu a raíz do problema. Por exemplo: Quando a criança entra em crise, busca-se a inalação no hospital. Pode parecer estranho, mas o aparelho de inalação coloca uma barreira – saudável nos seus efeitos – entre a criança e quem a estava sufocando.
Contudo, passada a crise a criança volta para o mesmo ambiente onde está instalada a situação ruim. E o detalhe é que quanto mais acha que precisa dar carinho e atenção, mais sufoca a criança. Nestas situações mais se agrava o quadro da doença.
Questão: Por que a natação é recomendada para a criança? Resposta: Por que ela fica lá dentro da piscina e a mãe do lado de fora. A piscina serve como a barreira – distância – que ela precisa.
Além de tudo isso, certamente que é preciso estabelecer com a mãe – ou quem está sufocando a criança – uma solução junto à terapia alternativa, pois ela precisa descobrir as raízes de seu zelo excessivo. Nela pode, e deve, ser encontrada soluções para o problema dos dois, quais sejam, dela mesma e da criança adoentada.
É por tudo isso que a terapia alternativa oferece condições de compreensão das mais diversas doenças sempre olhando para o doente e suas dinâmicas familiares.