TDAH; energia não dissipada.

A terapia alternativa é um ramo de atividade da saúde mental voltada a compreender – e solucionar – as causas primeiras das doenças. Para isso ela observa, antes mesmo de considerar a doença em si mesma, o doente em suas dinâmicas nos vários sistemas de sua vida, começando pelo sistema familiar de sua infância. Isto porque muitas das questões que atormentam o adulto de hoje estão entranhadas nele desde a tenra idade, incluindo o período de gestação, bem como informções psiconegéticas da ancestralidade. Com todas estas informações são resolvidos muitos problemas.

Considerando que este transtorno é dos dias atuais, primeiramente se verifica a maneira como as crianças “antigamente” se divertiam, ou seja, como se movimentavam nas diversas brincadeiras que exercitavam o corpo dispendendo energia de movimento. Além disso, para algumas brincadeiras havia a necessidade de exercitar a criatividade.

Hoje, porém, muitas crianças não estão mais CORRENDO e BRINCANDO, mas somente se enchendo de informações vindas até elas por meio das telas dos celulares. Isso as enche de energia que não é dissipada por meio de atividade física. Veja, por exemplo, os jogos de futebol no videogame, as crianças se “movimentam” por meio dos jogadores na tela. Contudo o cérebro não sabe disso e elabora as respostas desta atividade. Só que a energia não foi dissipada. Veja também que ao final os que estão jogando sentem fome, e como não queimaram as calorias necessárias, mais das vezes se tornam obesos.

Como tudo isso fica a nivel cerebral, com o acúmulo de informação, há essa HIPERATIVIDADE que não está sendo dissipada no mundo externo. Por isso que se torna uma criança inquieta, desfocada, irriquieta.

Além disso, a terapia alternativa tem uma linha de trabalho investigativo sobre os pais na medida em que cada um deles exerce sua função (paterna e materna) da dinâmica desta criança. Se esta criança está seguindo o modelo da mãe, que é aquela que faz mil coisas ao mesmo tempo – uma monte de atividades – assim se tornará igualmente. Por outro lado é da função paterna dar o sentido de ordem, foco e atenção. É do comando paterno ordenar os filhos para o que é necessário e importante.

O fato é que toda doença está na família, embora possa estar sendo notada em uma só pessoa. E uma das situações mais difíceis que a terapia alternativa esbarra é fazer que os pais entendam se ESTÃO DISPOSTOS A VER O QUE ESTÁ ACONTECENTO PARA O BEM DA FAMÍLIA.

Em muitas situações já estão no nivel do tal A CULPA E SUA E NÃO MINHA que não mais permite que o NÓS PRECISAMOS JUNTOS encararem o problema de frente para resolver. E por conta disso fica na mesma OPOSIÇÃO de que O PROBLEMA ESTÁ NO FILHO, ou seja, encontranto a quem culpar pelo que esta acontecendo.

Quando isso está acontecendo entre os pais, a criança se enche de coisas, inuteís na maioria das vezes, PARA NÃO VER O DISTANCIAMENTO DOS PAIS.

A título de exemplo, alguns orientadores educacionais quando o rendimento escolar cai, chamam os pais para RELATAR isso, mas não conseguem AJUDAR OS PAIS, que são os que precisam de cuidados.

Por isso que a terapia alternativa oferece a possibilidade de soluções onde outros profissionais não chegam, quer por desconhecerem o assunto, quer por não estar dentro das atribuições deles.