A mulher esposa. Parte 5/6

Um dos temas mais discutidos atualmente pela terapia alternativa é o tema do RELACIONAMENTO – considerando o casamento por ser aquele que se estabelece para a união do casal com o fim de permanecerem juntos, formando família e gerando filhos – entre a mulher e o homem. Isto porque há a presença do feminino e do masculino que se encontram, nas suas peculiaridades da espécie. Além disso, há que se ter em conta a formação cultural de cada um, no tempo e espaço. Muito importante isso, compreender o que está acontecendo, de onde vem isso e para onde a coisa vai.

Nesta parte, em especial, pretendo fazer com que você vá pensando durante a leitura de como foi, está sendo e COMO pretende viver no futuro. Por outro lado fazer com que saiba como EU TRABALHO de modo a poder te ajudar a compreender a si mesma a resolver os seus problemas de relacionamento. (como solteira que namora buscando um bom alguém ou casada com dificuldade com seu homem)

Pois bem, qual o homem ideal para a mulher? Como deseja que ele seja?. Note-se que idealizar e desejar são conceitos próprios do íntimo da mulher, e que não estão no mundo REAL. Então entre idealizar o homem perfeito e encontrar a perfeição em um homem há uma boa distância de conceitos. O bem importante é SABER QUEM É para saber o quanto VOCÊ está comprometida com o que acontece no seu relacionamento.

Tratando da visão da terapia alternativa, tenha-se que o primeiro homem da vida de uma criança é o pai. A partir disso é preciso compreender em que condições essa relação se desenvolveu naquele período de vida. Cada uma vai expressar os seus sentimentos pelo seu pai, estabelecendo uma relação afetiva. Ok? Então diga…os namorados que passaram por sua vida foram uma PROJEÇÃO do seu pai, ou o oposto dele? Só por isso já dá pra ter uma ideia, tanto de como foi a relação com o pai – ainda que não tenha a exata compreensão disso – como a relação que estabeleceu e convive com o seu marido.

Outra questão é entender como foi CONSTRUÍDO o masculino da mulher, ou seja, o que, como e de que modo o MASCULINO foi sendo IMPLANTADO em sua consciência, com destaque para o modo como o FEMININO da família descrevia o homem. Quantas mulheres não foram ensinadas e SE VIRAREM por si mesmas e não DEPENDEREM dos homens? Lendo assim parece não ser nada de mais, ou mesmo muito NORMAL hoje em dia. Isso tem os seus méritos, contudo tem igualmente deméritos na medida em que DESQUALIFICA o homem (masculino e provedor), sobretudo quando acrescido do famoso HOMEM É TUDO IGUAL, NENHUM PRESTA.

Neste caso, quando nenhum homem presta a mulher se casou com qual dos que NÃO PRESTAM? Quando então na vida conjugal acontece algum entrevero entre o casal o GATILHO é disparado e logo vem aquela frase BEM QUE MINHA MÃE TINHA RAZÃO. Que casamento pode resistir a isso? Como revertar uma NOÇÃO ENTRANHADA de que o MARIDO não presta?

O que a mulher precisa compreender é que muitos destes gatilhos foram colocados em sua vida justamente enquanto era uma pequena menina dentro de sua família de origem, que tinha CONCEITOS e PRECONCEITOS sobre o casamento. Dá pra imaginar o quanto a mãe passou para a filha sobre o próprio casamento e, além disso, passou coisas que recebeu da mãe e da ancestralidade.

O fato é que O SOFRIMENTO e PROBLEMAS do casamento NO HOJE são resultados do ONTEM na vida da mulher.

Outro detalhe trabalhado pela terapia alternativa é o do TOM DE VOZ que a mulher usa para conversar com seu marido. Primeiramente que alterar o tom de voz para a conversa já denota uma alteração no HUMOR, além de boa dose de insegurança. A partir desta alteração e dependendo do assunto tratado é de se perguntar: QUEM ESTÁ FALANDO COM ELE? É a esposa buscando um ajuste entre o casal ou a MÃE passando um sermão sobre como as coisas deveriam ser a partir do EXCLUSIVO ponto de vista dela? O que será do masculino deste homem quando tratado como filho e não marido? Quantos anos de um comportamento assim fará a mulher VER naquele homem uma criança? Depois diga para si mesma o porque a cama ficou tão ruim para o seu feminino. A cama é lugar para gente ADULTA e não a mulher e um “filho”. Dá para entender?

Por fim, convido a que leia as postagens anteriores e fique atenta à ultima quando então escreverei sobre a mulher mãe.

Não sofra sozinha, procure ajuda profissional com a terapia alternariva comigo. Seja a protagonista de sua história, não uma personagem de uma história que CRIARAM para ti.

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