Como sempre é necessário a compreensão de que a doença é uma linguagem e serve para entender as dinâmicas da doente. Dinâmicas estas, internas, que criam e nutrem essa doença.
Outra questão a ser compreendida é que o feminino e o masculino se integram e não competem. Esta competição, de a bom tempo instalada na sociedade moderna, fez com que a mulher começasse a ver o seu feminino abalado na medida em que teve a necessidade de se colocar em lugares do mundo masculino, fazendo com que o seu feminino ficasse fora do lugar. E é este fora do lugar que se ocupa a terapia alternativa.
A primeira consideração a se fazer é que a mulher vive a maternidade de forma natural, é parte de quem é como ser humano. Por outro lado, quando faz escolhas do tipo “EU NÃO QUERO SER MÃE” ou “EU NÃO QUERO SER MÃE NUNCA MAIS” como forma de posicionamento social e relacional ela vai se afastando deste natural.
Este pensamento e comportamento cria uma barreira, um bloqueio emocional que desajusta o feminino de parte de sua essência. Quando, então, a mulher começa a rejeitar a ideia do maternal do seu feminino. ou seja, a rejeição efetiva de engravidar, aparece a doença endometriose. Como consequência, na hora da menstruação, o tecido se encontra fora do seu lugar normal que é o útero, acarretando enorme dor por este sangramento fora de lugar. É este fora do lugar que é a raiz da doença e trabalhado em sessão de terapia.
Há que se averiguar, dentro da terapia alternativa, a construção do feminino desta mulher que, diante no naturalmente biológico que é a maternidade, pode ter sido construído de modo a ter instalado no seu emocional a rejeição desta maternidade.
Tudo isso cria uma barreira no materno, sendo esta rejeição EMOCIONAL, a causa primária do aparecimento desta doença.