A maioria das pessoas apresentam certa dose de ansiedade para encontrar soluções para muitas das questões de suas vidas. Esta ânsia, quando natural e salutar, faz com que pessoa tome a iniciativa de buscar soluções de modo a resolver a situação. Por outro lado, quando esta ânsia fica somente na vontade, gerando inércia, ela pode terminar em doença.
A terapia alternativa, hoje em dia, mediante as muitas variáveis de aplicação, métodos e metodologia, às vezes se confunde com modismos na medida em que parece bacana fazer terapia e quanto mais diferente mais atrai a curiosidade.
Contudo a terapia não é para curiosos, nem para matar a curiosidade das pessoas pois ela trabalha com questões emocionais profundas, mais das vezes desconhecidas. Assim, ela pode, se mal aplicada, desencadear processos tais que, ao invés de ajudar a pessoa a se ajustar, acarreta maiores complicações. Isso porque, o problema que a cliente enfrenta hoje tem sua raiz na infância – muitas vezes dentro do útero da mãe – com o que, se for algo complexo e mal trabalhado pelo profissional, potencializa o trauma atual.
Assim é que a resposta desta pergunta não é das mais fáceis pois cada cliente, mediante sua questão em especial, demanda um tempo próprio, em especial, para compreender a necessidade de cortar a raiz, o que não é fácil.
Por isso é que a primeira sessão é das mais importantes, pois neste momento o terapeuta PERCEBE o tempo que precisará DAR À CLIENTE para ela SABER do que realmente trata a sua verdadeira questão, pois nem sempre o que é narrado é a causa principal. Por trás da narrativa, na conhecida entrelinhas, é que se ouve o que não é falado. É que se percebe, no comportamento gestual, as dificuldades de comunicação.
Enfim, um bom diagnóstico aparece nesta sessão, mas e elaboração da dinâmica de solução vem com as sessões que se seguem.
Por outro lado, entendo que a terapia alternativa por mim aplicada, precisa ter começo, meio e fim, pois não deve ser prolongada na solução da questão principal. Todavia, as questões secundárias poderão ser trabalhadas em sessões futuras, com um bom intervalo de tempo entre a finalização principal e as novas intervenções.
Deste modo, com 7 (sete) sessões é possível alcançar o objetivo desejado, qual seja, diagnosticar, compreender, elaborar, superar e seguir com a vida.