Sobre mim

Sobre mim

Conheça minhas experiências e como elas me tornaram o profissional que sou hoje.

Saiba um pouco sobre mim e minhas formações, e de que forma isso me torna apto a te ajudar.

Meu nome é Mário Ivo Milani de Moraes, nasci em Jaú/SP no dia 01 de julho de 1960 e fui batizado no dia 03 de julho, domingo. Deste modo, neste ano de 2022 tenho 62 anos.  

Com estas primeiras informações já indico que me conheça a partir desta referência, ou seja, um cristão católico, pois assim penso hoje em quem sou e como desenvolver o meu trabalho com terapia alternativa. 

A narrativa que segue, mais que descrever minha vida, busca me colocar no tempo e espaço da história para poder compreender minha formação como ser humano, homem, na constituição corporal e emocional dentro da família e da sociedade. E que você lendo já vá se identificando com sua própria história, pois isso faz parte da terapia alternativa colocada a seu serviço, dentro de uma orientação sistêmica familiar como base. 

Percebo minha família como um matriarcado, a partir da referência da avó materna, pois ela esteve viva até meus 40 anos, enquanto meu avô faleceu quando eu tinha 3 anos. Por parte dos avós paternos, não conheci meu avô, mas minha avó sim, até meus 11 anos. 

Voltando a esta avó de nome Cezira Campana (de 1902), de seu casamento com Ivo Milani (de 1902) nasceram cinco filhas, dentre as quais minha mãe, de nome Maria Ivette (de 1929) – a quarta na linha de nascimento. É por isso que narro minha referência familiar como um matriarcado, acrescentando que meu pai, de nome Onias (de 1924), faleceu quando eu tinha 11 anos, reforçando minha referência pois coube a minha mãe moldar o adolescente e me encaminhar, a seu modo, para a vida. 

Durante os primeiros 9 anos de vida, ao que me recordo – e sempre me recordo das coisas boas pois as ruins a mente aprisiona para proteger a criança – tive uma infância coberta de carinho e atenção, não só por parte da família, enquanto avós, tias e irmãs, como as empregadas domésticas que trabalharam em casa, o que se faz necessário mencionar pois a seu modo de cuidar são acolhidas como “mães” na formação de minha criança. Nesta fase morei em uma casa onde havia dois quartos, um para o casal e o outro para todos os filhos, no que há de bom enquanto todos juntos, mas no que não tão bom enquanto privacidade das mais velhas em relação aos mais novos.  

Meu pai trabalhava, bem como minha mãe e então havia um período do dia em que as crianças ficavam aos cuidados dos mais velhos – também com avó ou empregada. Desta forma ia se formando o meu caráter e de todos os da família, nas presenças e presentes, ausências e perdas, alegrias e tristezas no que entendemos como a vida no que ela é no seu curso. Assim, cada um de nós se formou a partir deste pertencimento e a terapia alternativa percorrerá este caminho. Fechado o primeiro ciclo.

Aos 9 anos mudamos para uma outra casa, com 4 quartos, ficando um deles destinado para mim e um irmão mais novo, o que deu privacidade a todos. E foi neste novo endereço onde conheci outras famílias, amigos, amigas e acesso mais frequente ao externo da casa, no que diz respeito a rua, praças, andar de bicicleta, praticar esportes e encaminhar a adolescência, incluindo o novo período escolar que se chamava ginásio (hoje parte do ensino fundamental).

Nesta fase é onde o adolescente precisa muito da presença do pai, pois é este homem que prepara os filhos para o amadurecimento necessário para viver no mundo fora do ambiente da casa e da família, no mundo social, do trabalho e dos relacionamentos afetivos do futuro. Mãe e pai, juntos, preparam as asas dos filhos, mas é pelas mãos do pai que os filhos aprendem a voar. 

Mas, como eu escrevi, a partir dos 11 anos eu perdi a referência paterna e, assim, aprendi muitas coisas de várias fontes, mencionando que muitas delas nada positivas, educativas ou construtivas. Com isso não estou justificando, mas constatando, uma vez mais que, a despeito do que o mundo possa apresentar, são os pais e a família que ajustam e filtram o que é bom ou ruim na formação dos filhos, pois o amor deles e o darem o seu melhor formam o caráter. 

Então, de um jeito ou de outro, pronto ou não, saí de Jaú aos 17 anos para fazer a preparação para o vestibular, indo morar em São Carlos/SP, iniciando o curso de matemática e desfrutando de muita liberdade, custeado por uma mesada. Havia fechado o segundo ciclo.

Esta liberdade não me levou muito longe, pois não havia compreendido o significado de responsabilidade com o que, em menos de dois anos, já não cursava a faculdade e me mudei para São Paulo/SP, de modo a tomar minhas decisões sobre como levar minha vida, forçando um afastamento, uma fuga de certo modo, de minha família. E discorro como fuga posto que hoje já houve a reconexão com a família, ou seja, como que voltando dentro do sistema familiar daquela época de modo que o SAIR de casa tivesse sido com a permissão e benção dos pais, na pessoa exclusiva da mãe no meu caso, mas como adulto sadio e responsável. Acrescento mais, a terapia como instrumento para reorganizar o sistema onde ele desconectou, trazendo para o adulto doenças físicas e emocionais decorrentes de situações mal resolvidas, até mesmo desde a gestação de cada um de nós. Quando você repassa sua história com a orientação de um profissional neste seguimento de terapia alternativa – sistêmica familiar – vai-se organizando as emoções que a criança adquiriu à luz da percepção e ampliação da consciência sobre estes traumas de modo a que o SEU adulto de hoje saiba como viver melhor. 

Os primeiros anos em São Paulo – até 1982 – foram como eu pensava ser o melhor, trabalhando com vendas já que as comissões vinham da quantidade de trabalho, no que havia a motivação em função disso. Neste período, durante as férias de verão eu conheci praticamente todas as Capitais do nordeste brasileiro até Natal/RN. Enfim, vivia a meu modo. 

Contudo uma mudança muito interessante ocorreu em 1982, quando em visita a um amigo, que trabalhava em um escritório de advocacia, ele perguntou se eu achava que minha vida estava me levando para algum lugar e se isso era mesmo o que eu queria. 

Confesso que aquela conversa mexeu comigo, até porque ele tinha menos idade que eu e estava prestes a ser formar como advogado. Bem, o fato é que ele me arrumou um trabalho naquele escritório e no ano de 1985 eu ingressei na faculdade de direito da universidade Mackenzie, me formando em 1989. 

Nesta fase da vida, trabalhando e cursando faculdade, de um relacionamento nasceu-me uma filha em 1985, de nome Mariana, a qual, anos mais tarde, teve dois filhos, Agatha e Artur.  Um pouco mais de tempo, 1991, nasceu um filho de nome Vinícius.

Uma vez advogado, me especializei na área criminal. E assim fiquei em São Paulo até o ano de 1997, quando então fui morar em Ilhabela/SP, cidade situada na Ilha de São Sebastião/SP. Fechado mais um ciclo. 

Uma nova faze da vida se iniciou. Como eu havia feito alguns cursos de teologia, desde 1995, lá chegando procurei a paróquia, no caso Nossa Senhora D’Ajuda e Bonsucesso, para me engajar nas atividades missionárias das pastorais sociais. Nessas missões conheci todo o arquipélago de Ilhabela. Como ensina São Bento, trabalho e oração, assim fui seguindo com esse modo de viver.

Naquela cidade me casei e tivemos uma filha de nome Alice (em 2004), entretanto me separei, seguindo com o trabalho e missão. 

Por volta de 2019, iniciei a transição de carreira por meio e influência de uma amiga psicóloga que, ao trabalhar comigo nas barracas das quermesses, percebeu que eu estava atuando em área não exatamente aquela mais adequada. Explico, ser advogado tinha sido uma escolha profissional que me permitiu muitos ganhos financeiros, mas não parecia ser aquela que me permitia realizar o meu verdadeiro potencial. Assim é que graças ao trabalho desta profissional e amiga, de nome Ana Karina, fui fazendo a mudança, ou até mesmo agregando mais capacitações a advocacia, até me tornar um terapeuta. Um novo ciclo estava se abrindo.

Por tudo isso, advocacia criminal, pastorais sociais da igreja, onde há um intenso conviver com a realidade humana é que me encontrei como o profissional que sou hoje.

Por fim, e depois de muitas voltas que a vida deu, retornei para Jaú, onde me fixei nesta área da terapia alternativa, agradecendo a Deus por tudo o que me foi dado como Graças.

Sempre há tempo de melhora para desfrutar a vida. 💜

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