É preciso compreender, logo de saída, que A CRIANÇA COM (+-) TRÊS ANOS DE IDADE NÃO COMPREENDE AS “RAZÕES” DAS ORDENS RECEBIDAS. Ela é uma espécie de esponja, puramente emoção e sentimento. Ela não compreende as ordens ou orientações recebidas dos pais. Ela SENTE o que está sendo aplicado a ela no momento, mas não entende o porquê. Contudo, todas estas situações ficam “aprendidas”, ou seja, podem ter sido acolhidas de maneira adequada ou nem tanto.
Passando agora para o momento atual da pessoa, onde se encontra como sendo adulta começam a aparecer situações emocionais – por vezes acarretando no corpo doenças – que não são compreendidas, justamente porque as raízes estão na infância e desconhecidas. Primeiro este adulto procura o médico (e medicamento) porque o corpo adoeceu, mas não percebe que a causa não é fisica. Demora um pouco para compreender que a questão é emocional, tratando-se de saúde mental que é tratada pela terapia alternativa.
Traçando um paralelo entre a criança e o adulto só a título de exemplo. A criança procura receber dos pais afeto e atenção por vários meios como choro, agitação, gritos, gestos, mas eles lhe dão um celular para que se distraia. Com o tempo esta criança termina por não mais BUSCAR o que precisa – aprendeu que não adianta. (contudo os pais “acharam” que ele finalmente sossegou).
Agora adulta, essa pessoa passa por um momento agudo em que disparou um gatilho de desemparo, um rompimento de uma relação que parecia duradoura (amorosa, de trabalho). Como o cérebro não usa a medida do tempo (relógio) a pessoa REVIVE continuamente aquela situação de criança, quando buscava e não encontrava. Enquanto a situação não é resolvida, por meio da terapia alternativa, ELA SOFRE, e sofre, com o que desenvolve doença emocional, prejudicando sua saúde mental. Com o tempo, o corpo começa a dar sinais.
Um dos primeiros sintomas é passar a desenvolver um excesso de raiva que, não descarregada traz dores no corpo pelo excesso de tensão. Daí segue a insônia e esgotamento. O fato é que há de se prestar atenção caso a caso para o desenvolvimento de traumas complexos e desregulação emocional.
De se observar, também, que a pessoa começa a ter dificuldade de lidar com mudanças e incertezas. A procrastinação é outra situação corriqueira a partir de então. Em seguida pode surgir a compulsão (alimento, bebida, sexo). Lembram? Como não recebeu dos pais, alguém tem que dar, usando estas coisas como substitutos do afeto.
A terapia alternativa faz um grande trabalho nesta área, buscando saber se o que a pessoa apresenta é uma dificuldade, uma patologia, uma quase patologia, ou um sofrimento momentâneo.
Deste modo são investigados: ansiedade, depressão, perfeccionismo, procrastinação, TOC, TEPT, bipolaridade, relações tóxicas, etc. Todas as questões apresentadas em clínica são investigadas.
É com essa compreensão que a terapia alternativa, dentro de sua especificidade da saúde mental, acolhe e ajuda a resolver as dores e traumas das pessoas que sofrem de problemas emocionais.