A terapia alternativa – saúde mental – vem desenvolvendo trabalho de fazer com que a pessoa possa SABER, com mais clareza, quem de fato É. Nâo basta fazer uma descrição de si mesma com qualidades e defeitos se, ao FINAL, a narrativa CRIOU uma personagem que se ajuste ao que se pensa de si mesma. Este produto final é a MÁSCARA, aquilo que projeta no espelho. Quem olha no espelho é diferente de quem vê nele. O silêncio e a solidão deste tempo no reflexo indica que há muitas ILUSÕES.
Quem olha no espelho é a pessoa REAL, aquela que enfrenta o mundo lá fora onde as coisas acontecem na crueldade própria do mundo corporativo das relações do trabalho. A vestimenta, o comportamento, as decisões e consequências são próprias do mundo ADULTO. Neste espaço e tempo é preciso “SER” uma personagem atuando nas diferentes situações do dia a dia. Lembrando que essa personagem não é falsa, mas resultado da contrução de toda uma vida, desde a infância. “PERSONA”. Não há como fugir disso.
Contudo, voltando ao espelho, há a IDEALIZAÇÃO da pessoa refletida nele. A projeção – no sentido técnico da terapia alternativa – é parte do anseio de SER, ou mesmo estar CONVENCIDA de que É aquela que projeta. Quem está lá no espelho é a IDEALIZAÇÃO.
Esse momento pelo qual passa a sociedade das telas, cada qual se permite expor suas ideias, opiniões e IMAGENS – acompanhadas de música – por todos os meios possíveis. Não há como – nem se pode – fazer um julgamento. Contudo, reservadamente, se faz um juízo de valor. O que há por trás disso tudo, essa necessidade de ser vista, ou observada a “qualquer preço” (as vezes).
Vontando ao espelho, novamente, é tão somente na presença solitária deste momento, em meio às dores, traumas, lágrimas, rugas, cicatrizes, recordações que se DESNUDA efetivamente quem É aquela refletida no espelho.
A terapia alternativa – saúde mental – é capacitada para AJUDAR na procura das raízes desta IDENTIDADE perdida nas profundezas do espelho que marca o passar do tempo, da história e da VIDA.