Esta é uma doença dos tempos atuais. Há uma infinidade de intolerâncias acontecendo entre as pessoas que não aceitam a si mesmas como são e não aceitam as outras pessoas pois não são como elas queriam que fossem. Há um mundo de intolerâncias para todos os lados. A intolerância afasta as pessoas, fazendo com que nem sequer se queira chegar perto. É preciso manter uma distância pois ISTO me faz mal. É preciso criar um bloqueio.
Contudo, o assunto é intolerância a lactose analisada por meio da terapia alternativa, um dos ramos da saúde mental, que olha o doente antes que a doença. Deste modo é necessário olhar para o que SIMBOLIZA o leite e o porquê isso faz mal, precisando manter bem longe.
Diante disso temos que o leite é um alimento e alimento tem relação com mãe – aquela que amamenta e alimenta – e como tem relação com a mãe é dentro desta dinâmica que se vai procurar as raízes do problema. É na relação da mãe como bebê que está a solução. É necessário para o bebê AFASTAR a mãe porque esta DEVER ESTAR muito próxima, mas como não pode afastar a mãe afasta o alimento que ela quer lher dar como se fosse ela mesma.
É preciso entender que a terapia alternativa trabalha com o simbólico, trabalha com os sistemas familiares e as conexões que isso traz para o doente. E muito embora a intolerância seja manifestada na criança, muitas das respostas estão na mãe deste bebê. É só darmos uma olhada no momento – atual – em que a mulher escolhe para engravidar e quem de fato cuida do bebê.
Lembremos que antigamente a mulher tinha mais TEMPO para executar sua função de mãe. Ela se casava jovem e logo tinha filhos. O fato é que hoje as disponibilidades são outras. A mulher é uma profissional, procura ajustar suas condições financeiras independentemente do marido e ENTÃO PLANEJA o momento da gravidez, com o que isso pode ocorrer após os 35 anos, ou mais.
Ela define que neste momento é o CERTO. Com isso ela DIRECIONA ao bebê toda a prioridade, demonstrando que a criança será A COISA MAIS IMPORTANTE, com o que sobrecarrega o filho com EXCESSO de atenção e cuidado. Nesta mãe pode estar ocorrendo muitas confusões emocionais relacionadas às funções pai/mãe dentro do casamento. O fato é que o casal paga um preço alto por isso já que o NÓS – o casal juntos para o evento gravidez e nascimento – perde a identidade. Isto porque a mulher entra no MÓDULO mãe, podendo diminuir a função esposa. Ela toma para si uma postura muito individualizada, atrapalhando a função paterna e materna.
O fato é que pode ocorrer um excesso de EU, ou seja, o EU resolvo isso, o EU precisa disso. E com tudo isso, ao final das contas, o filho acaba atrapalhando, com o que há a tercerização dele para os avós, babás, creches e escolas. Por outro lado, e o que é até mais prejudicial, é que este filho precisa ser O QUE EU QUERO QUE ELE SEJA – um projeto da mãe.
Diante de tudo isso a pergunta que se faz é PARA QUE ter filho? Os filhos devem vir para o casal no seu EXCESSO DE AMOR e não para a FALTA DE AMOR. Ela não pode vir para PREENCHER ESPAÇOS na vida dos pais, para da um RUMO na vida dos pais – enquando casal ou de um ou de outro – FILHO NÃO É PARA ISSO.
O que precisa ficar muito bem assentado para todos: FILHOS SÃO POR EXCESSO DE AMOR.