Dificilmente uma pessoa que esteja com sua saúde mental em bom estado buscará cometer o suicidio. E muito ao contrário disso, quando as dinâmicas estão em desordem é que a ocasião pode aparecer. Estas desordens, mais das vezes, estão dentro da família tanto do lado masculino/paterno, quanto do feminino/materno. E mesmo que as coisas estejam “dando errado” no hoje da pessoa adulta – ou jovem – é na dinâmica da família que estão as respostas.
Os profissionais da área da saúde mental, em especial os que trabalham com terapia alternativa, trabalham em conjunto com a pessoa, pois se é nela que apareceu a vontade, é nela também que estão as soluções.
Quando se trata de suicídio, e diante de todos os conflitos, uma coisa fica certa para a pessoa: ALGO PRECISA MORRER. Contudo, a pessoa tem para si que não é ela que precisa morrer, mas algo. Com isso e como a falta de uma solução para FINALIZAR tudo o que ela vem passando, ela PRECISA encontrar um jeito de se DESLIGAR de tudo. O fato é que não consegue, e então o suicídio aparece como solução. “É preciso matar alguma coisa para que possa viver”, Acontece que o que ela deseja matar não pode simplesmente ser morta, pois vai além de ser uma coisa concreta – é toda uma perturbação emocional doentia. Daí é que vem o dilema: “Se não matar aquilo, eu me mato”.
Outra coisa que precisa chamar a atenção das pessoas próximas – as muito próximas mais ainda – é que podem aparecer alguma doença que venha para evitar a morte (o suicídio). Explico…a pessoa está caminhando para intentar o suicídio, contudo parte do seu cérebro não concorda com isso, com o que ele ADOECE a pessoa, ela é cuidada (e não morre).
A terapia alternativa procura as raízes de todo esse sofrimento investigando quais as causas possíveis da expressão: ” ou mato o que há lá fora, ou mato dentro de mim e vou embora”. É na família que está a resposta para tudo isso. Há uma dinâmica doentia que precisa ser resolvida. A pessoa pode CAPTAR essa “doença” do sistema e para RESOLVER tudo isso a favor de todos, ela leva embora consigo. Ela pode ser o para-raios portador dos problemas familiares.
Há que se observar se ela é a “ovelha negra” da família. Isso é uma indicação que DEVE chamar a atenção de todos. Isto porque ela pode sentir que ela é o PROBLEMA que incomoda a todos e, com isso, se FOR EMBORA tudo se resolve e os problemas acabam. A família fica saudável pois ELA ERA O PROBLEMA. Com tudo isso, em um gesto de nobreza ela se sacrifica pelo bem de todos.
Há uma estatística que revela que as mulheres tentam mais, mas sobrevivem, enquanto os homens tentam menos, mas obtém o resultado.
E o que mais chama a atenção é a SURPRESA diante da notícia de que ocorreu com uma pessoa BEM conhecida, pois ela estava usando uma BOA MÁSCARA para esconder as dores que não PODIA mostrar.
Procurar ajuda não é tão fácil para a pessoa, por isso que estes sinais devem alertar a família e esta que DEVE encaminhar a pessoa para tratamanto da saúde mental com profissonal de terapia alternativa. Possa até ser usado, em conjunto, acompanhamento psiquiátrico, mas só isso não resolve. É preciso cuidar da saúde mental.