Ainda que a evolução da medicina tenha conseguido melhor diagnosticar as doenças, algumas delas são mais frequentes nos dias atuais. Uma delas é a diabetes que leva a pessoa a ser dependente de insulina. É uma das doenças da modernidade.
A terapia alternativa, por seu lado, olhando para o doente e o que lhe aconteceu, sempre irá buscar respostas no sistema familiar, procurando verificar as dinâmicas dos relacionamentos diretamente ligados ao assunto AÇUCAR na sua dimensão de alimento. É fácil compreender que a pessoa está “cheia” de açucar – hiperglicemia – o sangue está “melado”, “doce”. Agora há um DETALHE… A CÉLULA ESTÁ PASSANDO FOME. Há muita comida do lado de fora, MAS não entra na célula. É por isso que precisa da insulina, que faz a glicose entrar na célula.
Deste modo o terapeuta vai trabalhar o EMOCIONAL da pessoa pois a observação recai sobre a seguinte questão: HÁ UM EXCESSO DE COISAS FORA, MAS DENTRO HÁ UM ENORME VAZIO. Considerando que estamos falando de alimentação, sempre há que se vasculhar a relação simbiótica que havia entre a pessoa (bebê) no tempo da amamentação com sua mãe. Naquela fase é que estão as respostas para o HOJE da diabetes. Quando se tem uma amamentação regular tudo corre normalmente. O fato a ser analisado é quando a mãe GRUDA no filho, excede a atenção. Com referência à criança ela está no que se chama FASE ORAL.
Pode parecer um pouco complicado para a compreensão, mas é neste momento que o PAI precisa agir. Tendo em vista que a mulher está muito apegada na função MÃE, ligada ao bebê e este nela, é o pai quem precisa fazer uma INTERDIÇÃO, ou seja, “forçar” o afastamento da mãe do filho. Colocar uma distância. Resgatar sua esposa de volta pra si.
Enfim, há um melado amoroso materno para com o filho, contudo este passa fome.
Além disso é preciso investigar, ainda, as questões do sistema da mãe porque ela, na época da amamentação, poderia estar EMOCIONALMENTE preocupada com coisas referentes a si mesma com o que o AMOR DADO AQUELE BEBÊ não estava direcionado para ele, sim para ela nas suas dores emocionais. Ela não estava SENTINDO a necessidade do bebê, sim dela mesma. Ela estava necessitando do amor mais que o bebê, dando algo a ele, mas que de fato se destinava a si mesma.
Por isso que a terapia alternativa é meio adequando para trabalhar toda a família do doente, e não somente ele porque é no sistema familiar que estão, tanto as perguntas como as respostas para a solução das doenças. E muito mais que a doença que afeta o corpo, a doença da mente é que precisa ser tratada.