Bulimia: distúrbios alimentares

Em todas as situações da vida de um pessoa sempre se pode encontrar um porquê por trás delas. Em especial, as doenças, de maneira geral, também têm um siginificado para cada paciente, ainda que a mesma doença. Para a terapia alternativa, o que importa é a linguagem da doença e os significados que ela expressa. Além disso, estar atento ao doente e não à doença.

Quando o assunto é bulimia certamente estamos falando de alimento (e seu significado) dentro das dinâmicas sistêmicas da cliente.

Deste modo, passo a passo, vai sendo investigado – para resolver – como se desenvolveu a alimentação no primeiro sitema, qual seja, a alimentação intrauterina. Isto porque foi nesta dinâmica mãe/feto que se iniciou tudo o que se relaciona a alimento. O sistema que se segue é da amamentação, depois a alimentação sólida – após os 6 meses. Lembrando que isso é o que se chama de comum. Contudo, certamente não foi o comum o que ocorreu para que se desenvolvesse, no momento atual da pessoa, a doença em quetão.

Sigamos. Temos como bulimia o ato de comer e depois, sem que ninguém veja, joga tudo para fora, como que em uma expressão: “eu aceito o que você me dá, mas escondido eu jogo fora”. É de certo modo, um mundo de aparência pois APARENTEMENTE engole o que a mãe queria, mas NA REALIDADE vai e vomita, colondo para fora.

Tudo isso, para a terapia alternativa, é observado nas reações emocionais que o bebê – ou a criança – construíu como linguagem para o que lhe ocorreu. Se faltou alimento no útero, independentemente das razões da mãe, ele contrói a sua verdade sobre tal situação. Se não foi amamentado adequadamente, como desejava e era o necessário, igualmente constrói uma emoção para o fato.

Por isso é que na juventude, por conta de algum gatilho, passa a rejeitar a comida, como que se rebelando contra aquela que não a alimentou como precisava. Então come e joga fora. Come para agradar e vomita para rejeitar. Expressando isso por meio do alimento.

Lembrando mais uma vez que isso ocorre independentemente das RAZÔES da mâe, ou seja, do modo como a vida da mãe estava sendo vivida nas suas atividades pessoais como pessoa, ainda que mãe em especial.

Todos esses detalhes não passam despercebidos e são muito bem resolvidos pela terapia alternativa.