Uma vez mais, volto ao assunto solidão, pois é o que está por trás de muitas doenças mentais do hoje da vida das pessoas. Em especial me refiro a solidão das pessoas que não estão conseguindo relacionamentos duradouros. Pessoas que se encontram em boa situação profissional e financeira, mas não encontram com que partilhar uma vida a dois. A terapia alternativa cuida destas questões com ótimos resultados.
Vou considerar primeiramente as escolhas de homens e mulheres em determinados momentos, com destaque, da vida cronológica. Quero lembrar que aqui não é o local ideal para o aprofundamento do assunto, sendo este local a sessão de terapia, caso a caso.
É uma chamada à reflexão sobre si mesma, pois cada uma pode ter uma pelos valores familiares, além dos advindos da formação cultural recebida. O fato é que é uma realidade constatável, mascarada por narrativas difusas que enganam. Há que se considerar que possa haver uma variação de modelos de análise, dentre os quais, a visão da terapia alternativa.
Em relação aos homens, é NATURAL que ele busque uma mulher para construírem juntos uma família, seguindo no crescimento de ambos profissionalmente e, em conjunto, com a construção do patrimônio e tendo filhos. Isto entre os 25 a 35 anos. Aos olhos dele, a mulher – e biologicamente isso o ampara – está na melhor fase para que possa ter filhos. Acrescentanto, certamente, que há na proposta dele ser o PROVEDOR desta família que ELE quer para si. Caso ele não consiga isso até os 35 anos, estará potencialmente independente, com outras escolhas já não tão voltadas ao casamento. Mas se estiver, será com aquela mulher do desejo inicial, mais nova e com potencial para os filhos.
Em relação à mulher, nesta mesma idade, ou seja, dos 25 a 35 anos, ocorre a ESCOLHA de seguir sozinha, construindo o seu patrimõnio com independência financeira (e emocional) com o que estará PRONTA para o relacionamento. Contudo ela não se ajustou ao que deseja o homem neste mesmo tempo de vida. O mais delicado disso é que deixou passar o tempo mais adequado da fertilidade. Não que não possa gerar filhos, contudo estes não são mais prioridade. O relacionamento passa a ter uma outra função que não exatamente uma família com filhos.
O fato é que hoje este desencontro é real pelas escolhas de cada uma das partes fez em determinada idade.
E o que acontece a parti dai, quando ambos estão com 35 anos (ou mais)?
Para o homem, com já explanei, que se encontra PRONTO abre-se muitas possibilidades, dentre elas FICAR SOZINHO pois já tem parte do que queria, abrindo mão do que não conseguiu. Deste modo segue com relacionamentos de curto prazo, não criando vínculo afetivo saudável, resultanto em SOLIDÃO.
Para a mulher, igualmente PRONTA, abre-se possibilidades também. Contudo, e aqui é que a terapia alternativa se faz importante, esta mulher não pode entregar o que mais DESEJA o homem que são os filhos. Então, quando então ela não consegue um homem para partilhar esta maternidade, mais das vezes se torna “mãe solteria” (expressão pobre em significado!), ou seja, tem uma maternidade exclusiva para suprir uma vontade que não excerceu no tempo adequado. E por favor, não vamos nem mesmo cogitar o que vem acontecendo atualmente, que são os pets, embora EMOCIONALMENTE isso é muito considerado na terapia alternativa.
Enfim, a mulher, não encontranto no Homem ou em um homem o ajuste que esteja par e passo com o seu momento, começa a trilhar um caminho de SOLIDÃO.
Deste modo, são dois que se encontram em estado de SOLIDÃO por terem feito ESCOLHAS distintas e que resultaram em CONSEQUÊNCIAS NEFASTAS.