Em toda e qualquer ocasião em que se comenta sobre doenças ou questões de saúde, fica a orientação de que para a terapia alternativa o que se vasculha é o doente – e não a doença – pois é nele que estão tanto as perguntas como as respostas para a sua situação.
Aqui temos questões relacionadas a alimento, alimentação de modo geral, e por isso que vamos olhar para esse alimento como um SUBSTITUTO como resposta à situação emocional já que a primeira nutrição é na infância, e vem da mãe, podendo mesmo se referir ao mundo intrauterino, posteriormente ao leite materno, chegando no alimento sólido, tendo como certo que há um problema emocional que se manifesta no corpo a justificar a substituição.
Com este ponto inicial ajustado, dividimos em dois detalhes, sendo o leite como alimento para o corpo e o contato, carinho, atenção, acolhimento, segurança do colo materno como alimento para a alma. Quando estão presentes estes dois ALIMENTOS, estão preenchidas as necessidades corporias e as necessidades da alma, sendo esta uma fome importantíssima. Por isso. quando há a falta cria-se este vazio e a comida vai sendo utilizada para preencher os vazios da alma. Estas as condições especiais onde começam as complicações, pois a comida não vai preencher essa necessidade, esse vazio da alma.
Uma das característica da obesidade muito comum é que quem vai alimentar a criança fica enfiando comida e não para, ultrapassando o limite pois não há mais fome, quando então se instaura a disputa entre o NÃO QUERO com o ABRE A BOCA E COME; o “abre a boca, come e vai comer tudo”. Com essas ações, quem alimenta – a mãe como referência – tem para si que é com amor que está dando. ESSE É UM DOS PONTOS IMPORTANTES POIS ESSE AMOR vai ser interpretado emocionalmente na criança de modo negativo. Neste caso a criança vai comer aquilo que é mandado, pois não consegue falar NÃO para essa dinâmica da comida.
E mais: “Vai ter que engolir”, perdendo a noção de saciedade (o suficiente). Então o obeso terá, no seu emocional, que nunca está bom o suficiente, e assim quer mais, quer mais, já que não consegue preencher o vazio que aquele falso amor deixou.
A BULIMIA tem a mesma raiz nesta relação com o significado do alimento como dinâmica materna. “Eu como, depois vou lá e sem que ninguém veja eu jogo tudo fora” “Eu aceito o que você me dá, mas escondido jogo fora”; “Não aceito, só aparentemente aceito, mas vou lá fora e vomito, colocando pra fora”.
Já a ANOREXIA é uma recusa, “não quero você dentro de mim”, “preciso de você mas eu não quero porque sem a comida eu posso morrer e eu prefiro ficar sem você, porque nao quero você dento de mim” . Tal dinâmica pode até mesmo se desenvolver no mundo intrauterino.
Ao final, deve procurar ajuda terapêutica em todos estes casos pois este olhar espcializado só mesmo a terapia alternativa, com suas ferramentas voltadas para a constelação sistêmica familiar tem a capaciade de analisar, orientar e corrigir tais distúrbios.