Toda doença carrega em si mesma um sinal de que algo está errado com o corpo. Parece óbvia a observação já que a doença se faz presente de forma objetiva com corpo da mulher. Contudo, quando se trata de terapia alternativa, este sinal é investigado tendo como referência as questões do feminino desta mulher.
Tendo como ponto de partida que a candidíase ocorre na parte genital a sessão de terapia percorre o caminho de vida desta mulher, buscando as REFERÊNCIAS do assunto SEXUALIDADE com relação a mãe, ao universo feminino da família como um todo, para vasculhar o quanto esse assunto foi, por exemplo, tratado como SUJO. Pode ser também que tenha sido abordado como FEIO ou ERRADO. Todas essas experiências (traumáticas) levam a que a criança carregue consigo uma experiência de castração da sexualidade.
Com essa carga emocional desta ordem vai se desencadeando todo um questionamento sobre ela ter sido autorizada a ser mulher, no seu desenvolvimento natural de que um dia, e com seu marido, tenha um relacionamento sexual adulto, maduro e fecundo. Ao contrário, quando isso não foi autorizado o seguimento, a doença aparece como sinal do emocional feminino fragilizado.
Tais traumas dificultam a sexualidade saudável e, até mesmo, com ESPECIAL ATENÇÃO, o próprio prazer em si mesmo, com o que quando o prazer ocorre serve como gatilho para o sentimento de CULPA por isso, já que não autorizada para tanto.
E mais, quando este trauma está bem internalizado pode aparecer outras vulvovaginites associadas a essa mesma raíz relacionada a sexualidade como infecção urinária crônica, ou seja, doenças diferentes com a mesma dinâmica emocional.
Por tudo isso é que a terapia alternativa trabalha com a carga emocional por trás da doença, trabalhando como DOENÇAS MENTAIS pois é nesta dimensão que elas se mostram claramente no que são além do corpo.