Em todos os relacionamentos haverão desacordos a serem CONVERSADOS para o bem do casal. Estas conversas são e devem ser constantes; com o que o silêncio, que pode parecer a melhor resposta, é sinal de afastamento. podendo resultar em ruptura. Quando o silêncio é uma forma de evitar uma elevação de voz, uma agressão verbal e até mesmo uma agressão física o sinal de alerta já está bem acesso. Neste caso, é preciso ter em mente, compreender e ter a consciência que se está em uma relação abusiva.
Por outro lado, e é nisso que a terapia alternativa trabalha, é necessário buscar a raiz desta relação em cada uma das pessoas envolvidas, em especial na mulher que busca respostas e condições emocionais para sair. Boa parte da compreensão é buscada na infância, quando a criança, na convivência com os pais (e família), entra na dinâmica estabelecida, colhendo informações que vão formando o seu caráter. Investigar a família de origem é parte das respostas, tanto na relação direta entre os pais, como na relação de cada um deles com a criança, ficando atento, também, ao relacionamento entre irmãos e demais parentes adultos. Pode ter ocorrido aí algum tipo de abuso.
Já HOJE EM DIA. dentro de uma relação, pode estar se repetindo, por outros meios, o abuso sofrido na infância. Há que se perguntar diante do quadro real, qual o tipo de abuso e quem foi o abusador(a) de modo a que se busca no parceiro uma repetição daquela dinâmica. Aquela informação na vida da criança precisa ser elaborada AGORA pela mulher que SOFRE as consequências. A abusada precisa tomar consciência de que é parte integrante nisso e não somente parte passiva na relação pois se ENVOLVEU com um abusador, de modo inconsciente. Contudo, sabendo disso por meio da terapia precisa tomar decisões, porque é uma relação de duas mãos, ou seja, os dois envolvidos, abusador e abusada, estão ligados nesta relação doentia.
O fato é que para muitas mulheres nesta situação as coisas parecem NORMAIS porque encontram em si mesmas as respostas do porquê seu homem a trata assim. Elas atribuem a si a CULPA pelo abuso, quase que justificando tal agressão. Com isso alimentam as razões do abusador. O que não sabem é que o abusador também podem ter sido abusado na infância, sendo por esse motivo que foram atraídos um para o outro. Essa dinâmica se repete porque a raiz não foi examinada e cortada emocionalmente por meio de terapia.
Com isso é possível que a mulher compreenda que uma relação abusiva é composta pelas duas pessoas e que ela é tanto ativa quanto passiva na dinâmica do abuso. Após isso, é preciso apoio profissional para curar a si mesma do quanto lhe é próprio, o quanto é sua parte no abuso que sofre e assim encontrar a maturidade necessária para enfrentar a situação e sair dela.
E é o SAIR que é mais complicado porque o abuso, quando vem ocorrendo a bastante tempo, acarreta “ACOMODAÇÃO” à situação e se torna frequente na medida em que, como já disse, a mulher se culpa pois o homem é um bom provedor, bom pai e em algumas particularidades aparenta ser um bom marido. Então pra que sair de uma condição SOCIAL BOA? Sim, um “bom” casamento pode ser uma ÓTIMA justificativa para viver sendo abusada. Isso é o que denominamos viver em uma GAIOLA DE OURO com a porta aberta já que é possível e necessário sair pois a porta está aberta, mas o conforto da gaiola de ouro é mais forte.
E após conseguir SAIR é preciso SOBREVIVER já que a relação abusiva guarda elementos profundos que limitam ou colocam no fio da navalha DOR e PRAZER como alimentos. Com isso, ao sair, isso acaba causando perturbação mental bastante intensa.
Fechar o ciclo, por fim, é IMPORTANTÍSSIMO para evitar a repetição. E repetição é provavel se não for trabalhada na terapia alternativa porque a mulher, ACHANDO que encontrou um homem diferente daquele por fim descobre que era um nova versão do mesmo.
A constelação familias sistêmica é a terapia adequeda para RESOLVER tudo isso.