Para a maioria das pessoas que presenciam um ataque epilético a sensação é de que a pessoa esta morrendo.
Em algumas famílias pode ter ocorrido – em gerações passadas – morte de familiar que marcou profundamente a todos. Tal morte deveria ter sido compreendida e assimilada emocionalmente pelos familiares diretos. Fato comum é que FOI sendo esquecida porque dolorosa, devendo ser evitado comentáios e com o tempo não se falou mais nisso. Contudo, embora esquecida, sendo deixada para trás, isso não fica sem solução no sistema familiar, pois essas mortes devem ser compreendidas. E não só isso, como também ajustadas no sistema. É que a energia emocional deste evento vai passando para os descendentes até que um deles começa a desenvolver a epilepsia de modo a que a família, como um todo, precise elaborar aquela situação.
É por isso que a pessoa parece estar morrendo pois é justamente esse ESTAR MORRENDO que EMPURRA a família para necessidade de solucionar as mortes ocorridas e que não estavam sendo vistas. Inclusive o doente e a doença eram escondidas do mundo social, exatamente igual a que fizeram, no passado, com as mortes propriamente ditas.
É com essa linha de trabalho no sistema familiar que a terapia alternativa inicia o tratamento, ou seja, mortes ocorridas na família com dinâmicas de segredo e que a família não quer ver.
Ao final destas questões tem-se o fato específico de que a pessoa perde o controle e mostra para todos a dinâmica de morte que estava escondida e agora é mostrada publicamente.