Obesidade: uma questão emocional

Há que se entender que a terapia alternativa busca meios diferenciados para encontrar respostas a muitas das doenças que acometem o ser humano. Enquanto a medicina vasculha as causas da doença, os sintomas que indicam do que se trata, prescrevendo medicamentos, a terapia alternativa, por seu lado, direciona seus olhares para o doente e a sua dinâmica de vida. Aquela olha a doença, esta olha o doente.

Quanto a obesidade, é uma doença e assim deve ser entendida. Na pessoa obesa há acumulo de gordura, fazendo com que ganhe peso (ou sobrepeso) ainda que a pessoa diga que coma pouco. Aí é que entra a terapia alternativa, pois a relação da pessoa com a comida vai além do ato de comer ou não comer.

Quando se trata de obesidade, o assunto se volta para a alimentação na quantidade, qualidade e significado. O alimento é vital para o ser humano, desde o ventre materno. Essa alimentação é a que interessa a terapia alternativa.

O fato a ser analisado na terapia alternativa é como se desenvolveu a fase da gravidez da cliente na barriga da mãe e a fase de amamentação enquanto bebê. Tudo isso pode passar despercebido para o médico clínico, mas não para a terapia alternativa. Isto porque o modo como o alimento – bem como a irrigação sanguínea – chega ao feto no útero determina. em parte, a relação que a cliente adulta de hoje se relaciona com o alimento. Além disso, a fase de amamentação é outro momento em que a relação da criança com o aleitamento materno determina na cliente adulta de hoje a relação com o alimento.

Explica-se, perguntando, como você acha que a criança se sente quando não recebe alimento e a irrigação de energia sanguínea é baixa no útero onde se encontra? Nos momentos de amamentação, como se sente a criança que tem pouco ou muito leite sendo lhe dado?

É com essa abordagem que a terapia alternativa trabalha.