Bronquite e terapia; causas e tratamento.

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Quando a cliente, na sessão de terapia alternativa, apresenta suas questões emocionais, é pedido que informe sobre doenças ou problemas físicos (e medicamentos que usa). Isto porque há uma relação direta entre doenças e dores com problemas emocionais. Sempre é importante lembrar que a doença é uma linguagem simbólica e precisa ser direcionada para a leitura do doente e não da doença, embora essa seja o sinal amarelo.

Com esta referência sabe-se que a bronquite é “falta de ar”, mas ao contrário do que pensa ser a dificuldade de inspirar, é mesmo a dificuldade de EXPIRAR, mediante o fato de ter DIFICULDADE de colocar para fora o que não se consegue. Lembrando que isso é a percepção da terapia alternativa para o caso. Seguindo, a criança/cliente desenvolve a bronquite quando percebe a presença maternal extremamente perto (um excesso de cuidado – exagero), com o que não consegue, até porque é limitada na idade, a capacidade e possibilidade de conseguir colocar limites nesta proximidade.

Quando então se coloca, por indicação médica, o aparelho de inalação, este representa uma barreira que se interpõe entre a criança e esta presença PERTO DEMAIS. É fato que o medicamento tem sua eficácia, mas porque precisa repetir o tratamento? Justamente porque ao tirar a inalação aquele afastamento se torna perto novamente.

Outra orientação é a natação como processo de tratamento, com o que, uma vez mais, a criança está dentro da água e a PRESENÇA PERTO DEMAIS, está do lado de fora, ou até mesmo em outro ambiente. Contudo, terminada a natação o PERTO se faz presente e a crise volta a acontecer.

Ao final das contas, o tratamento recomendado pela terapia alternativa é que se consiga que a cuidadora (mãe na maioria dos casos) entenda que o excesso de zelo é a causa primária da bronquite, pois quanto mais quer cuidar mais dificulta a distância adequada para a situação da criança adoecida, porque em uma frase RESPIRAÇÃO TAMBÉM É LIBERDADE.