Há que ficar bastante claro que o câncer é uma doença que apresenta uma dinâmica invasiva. O sistema imunológico não consegue destruir as células cancerígenas. Estas informações são conhecidas da maioria das pessoas.
O que poucas pessoas sabem é o que se refere a pessoa do doente – os que são propensos à doença – ou seja, pessoas com personalidade cancerígena. Personalidade? Observe estes detalhes, faça uma análise: Perceba se é uma pessoa que aceita tudo de todos de forma passiva e resignada. Faz de sua vida um eterno existir para o outro. Uma pessoa extremamente boazinha. Se entende uma pessoa “tão boa”. Vê sempre a necessidade do outro e não a própria. Encontrou algo disso em si ou em alguém conhecida?
Por conta disso tudo é que emocionalmente a pessoa permite que o problema do outro a INVADA. Sabendo que o sistema imunológico identifica uma célula doentia e a destrói, isso não mais ocorre. O fato é que dar mais valor para o outro é permitir que ele a invada, abrindo a porta emocional para a doença e assim vai entrando sem que se consiga bloquear.
O câncer tem como pano de fundo a incapacidade de dizer não, sendo que é preciso aprender a falar esse não. E imprescindível se valorizar, melhorar a auto estima, criando a própria identidade e, ao final dizer: ISTO NÃO. Quando isso acontece, ou seja, o NÃO começa a fazer parte do dia a dia, o sistema imunológico começa a identificar as dinâmicas que estavam invadindo e, por fim, conseguindo fazer uma boa defesa.
Um outro problema, muito importante a ser compreendido é que, muitas das vezes, o NÃO mais específico a ser falado pode se dar em relação a pessoa que se ama. Contudo isso, embora seja bem complicado, é importante fazer para se estabelecer uma relação entre adultos.
E é aí que entra a terapia alternativa, primeiro pra trazer à realidade emocional o doente de modo a compreender seu pertencimento, hierarquia e dinâmica no sistema familiar. Isto porque é na infância que se estabelece a incapacidade emocional de dizer não, quer seja para agradar mãe ou pai, ou, por outro lado, o medo das consequências por desobedecer alguma ordem. O fato é que desde então falar não causa muito desconforto. Essa raiz precisa ser encontrada.
Após este diagnóstico no sistema familiar, as várias ferramentas da terapia alternativa são utilizadas para que a pessoa doente elabore as dinâmicas para CONSEGUIR dizer não. E então, iniciado o tratamento propriamente dito, todo o corpo começa a reagir, não só pelo afastando emocional das pessoas, como também efetivamente com o salutar distanciamento, de modo que o sistema imunológico comece a trabalhar da mesma forma com as células nefastas.
Por tudo isso é que, como se mencionou acima, diante do momento em que houve o diagnóstico clínico a possibilidade de melhores resultados também são, na mesma proporção, quanto antes houver o inicio do tratamento emocional.
Ainda, não é preciso esperar que se tenha a doença para procurar a terapia alternativa, tendo em vista que a observação do comportamento das pessoas com dificuldade de dizer NÃO já é indicativa de necessitarem de tratamento emocional.